O mar, inteiro.Tampouco ando, nem tento.Paro e sinto, rio.O dia é cinza e gosto, também faz frio agora.E docemente as ondas, e levemente as curvas e toda energia. Faz tempo não te escrevo, Lúcia. Me falta um tanto. O livro, a cama, o cheiro, a xícara. Me basta o céu às vezes, descortinando os dias. Eu tenho uns medos meus, alguma aresta a ser podada, um susto. Mas nada de tempestades. Canalizando naturezas, e revelando lumes. Um tempo adentro, sem demoras porque não há esperas. Apenas ciclos, ventos, climas, brilhos. E ainda resta o mar.
segunda-feira, novembro 17
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8 comentários:
Sempre restará o mar, para os que querem palavras e vento
Mas é claro! Não podia faltar o mar... que bom que você se lembrou dele. Bom demais seu canto! Posso linkar, né? Huauauuha! Abração!
Não há palavras para descrever aquilo que é tão belo. E se há, eu diria que a palavra que melhor descreveria minha reação ao ler é "empatia", em todos os sentidos possíveis do termo. Grande abraço, quridão!
o mar faz existir em ciclo de água e medo,,,
Abraços e break-invenções!
Enquanto isso
a água do mar
não parou
de correr
Hey, Clóvis!
Tem um convite pra você no B7C! Dê uma clicada aqui e veja lá!
1[]!
Ai, o mar. Que bom seria se ainda me restasse o mar. Restou-me suas palavras e eu nelas naveguei.
Seus cenários parecem uma mistura de Rio com São Paulo... Ou uma São Paulo com mar.
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