Como vão as ondas
Da sua televisão?
O que os outros vãos
Tudo é contramão
Não é nada não
É que eu sou tranqüilo
Vivo com as mãos no chão
Andando com os pés no céu
E essa coluna?
E as tantas colunas
Que já não suportam
Seu peso sem asas
Tomara que caia
E o sabor das brumas
O temor das rimas
O estar por cima
Sem querer gozar
Ainda, ainda...
As tantas lembranças
O trabalho às pampas
Se sujar, se lança
Se for cor, carmim
Caminho na chuva
Sigo enluarado
Mas fazendo sol
Em domingos
E feriados
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