segunda-feira, novembro 17

Enquanto isso

O mar, inteiro.Tampouco ando, nem tento.Paro e sinto, rio.O dia é cinza e gosto, também faz frio agora.E docemente as ondas, e levemente as curvas e toda energia. Faz tempo não te escrevo, Lúcia. Me falta um tanto. O livro, a cama, o cheiro, a xícara. Me basta o céu às vezes, descortinando os dias. Eu tenho uns medos meus, alguma aresta a ser podada, um susto. Mas nada de tempestades. Canalizando naturezas, e revelando lumes. Um tempo adentro, sem demoras porque não há esperas. Apenas ciclos, ventos, climas, brilhos. E ainda resta o mar.

8 comentários:

Kamui disse...

Sempre restará o mar, para os que querem palavras e vento

Renato Ziggy disse...

Mas é claro! Não podia faltar o mar... que bom que você se lembrou dele. Bom demais seu canto! Posso linkar, né? Huauauuha! Abração!

Darlan disse...

Não há palavras para descrever aquilo que é tão belo. E se há, eu diria que a palavra que melhor descreveria minha reação ao ler é "empatia", em todos os sentidos possíveis do termo. Grande abraço, quridão!

Anônimo disse...

o mar faz existir em ciclo de água e medo,,,

Abraços e break-invenções!

J.F. de Souza disse...

Enquanto isso
a água do mar
não parou
de correr

J.F. de Souza disse...

Hey, Clóvis!

Tem um convite pra você no B7C! Dê uma clicada aqui e veja lá!

1[]!

Carla S.M. disse...

Ai, o mar. Que bom seria se ainda me restasse o mar. Restou-me suas palavras e eu nelas naveguei.

joyeux disse...

Seus cenários parecem uma mistura de Rio com São Paulo... Ou uma São Paulo com mar.