sexta-feira, maio 27

Poema ao relento

Uma palavra
Não soará
No tempo
Poema ao relento
Pra plantas silvestres
Mas o sentido
Este tal Deus destemido
Estará presente
Nos poros
Vísceras
Vestes
Aprumará um presságio
Quanto a palavra
O poema de folha rasgada
Apenas regarâo nascentes
Mas nada
E fulgurarão
Eloquentes
Na importância do poema presente
Transpirado
Aprumado
O poema largado
Por entre poeiras cósmicas
Lavrando a lama das botas
Livrando o caos e a discórdia
Do Sol e todas as notas
De um instrumento de cordas


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