sexta-feira, maio 27

Uma canção antiga

No silêncio da noite, um jazz rouco dispara na sala. Pensamentos soltos, distantes de agouros, na cintilância do tempo ora caos ora dengo. Me reverbero e me rendo. Não julgo astúcias ou delirios. Na estrada cíclica divago entre carícia e a vida, despida, desfez os nós dos tropeços...
A lira é lívida, certeira.
O amor uma canção antiga que diga:
Tomara que faça sol nas noites turvas e com brumas e com comentários do tipo eu não te conheci assim.

Clóvis Struchel 

Nenhum comentário: