sábado, julho 9

Sopro

Verdades corroídas
Tem ventos soprando feridas
O caustico, íngreme
Sem leste ou limite
No ardor, brado, afinco
Algum desatino
Montantes de cismas
Densidade vívida
Adeus de partida
E as horas vindas
Rodas de cantigas
Com fé e guarida
Mais uma bebida
E as coisas tidas
Eu penso na vida
Tem ventos soprando feridas

Nenhum comentário: