sexta-feira, julho 8

Poema sobre chuva e pubs que tocam blues

Outrora


Um arranha-céu


Aurora boreal


Quisera


O meu guarda chuva


Nesse temporal


Encharcado


Dos cadarços


E da blusa dos stones


Eu danço


Para passar o agouro


Vindouro amanhã


Lampejos


Sereno


Entro, um drinque no pub


Cigarros e punge


Alguns alardes


Redenção


Mirante elucida


Tão rara é a vida


Mais uma bebida


Brado, uma sativa


Redundante clímax


É juntar sentidos


Pra que no umbigo


Adentro, intenso


vido


No ardor de terá e tido


Pintar de flor o breu


O abrigo


Nenhum comentário: