quinta-feira, junho 30

Canção natalina

Portanto era o tilintar, o soar de auroras. Em meandros, dissabor se esvai, um rompante, um dom, clara visão, sincronicidade. Do romper do tédio, fulgor, amargor, perpassando os dias, com louvor e fé. Na labuta um canto, passaredo manso, um senhor que passa, alguém varre a frente da casa, um suor de lutador, mãos de benzedeiro e clímax. Num dilúvio de uma noite destas, desenvoltura de arestas, o verão chegando com as nuvens de chumbo. Rumos, prumos e nuances. Brisa que arrebata os poros. Num sofá, um livro, um café. Uma canção natalina dá tom pras cores. . 

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