quarta-feira, junho 1

Companhia

É uma questão obtusa, de preenchimentos ébrios, contemplando nuances, reverberando latitudes. O mar bravo bate nas pedras, pensamento difuso, um amor obscuro, incauto, denso. Turvas brumas, um cigarro, miragens, fluxos, o tilintar das idéias fluídicas, horizonte laranja, uma crença, uma fé que valha, no seguimento das horas, na contemplação dos Deuses, na ruptura de breus, no corromper das condutas dúbias. Divago, mais um cigarro, o barulho do vento é o silêncio que escuto. E diz, proclama, dita. O rumo, o prumo, a lida. Fito em coisas miúdas, gurias. E tão somente só, sinas minhas, quando o compor da vida é sua melhor companhia.

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